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Quarta-feira, 01 de Maio de 2024

PF recupera, em Londres, livro de 1823 furtado de museu no Pará há 16 anos

Obra tinha sido levada do museu Emílio Goeldi em 2008, junto com outros livros raros. Escrito por alemão, livro tem ilustrações e descrições da fauna e da flora do Brasil.

Policiais federais e diplomatas brasileiros com livro histórico recuperado em Londres — Foto: PF/Divulgação

Policiais federais brasileiros recuperaram nesta quarta-feira (1º) em Londres, na Inglaterra, um livro publicado em 1823 que tinha sido furtado em 2008 do museu Emílio Goeldi, em Belém (PA).

A PF não deu detalhes de como exatamente o livro foi encontrado e recuperado. Informou apenas que contou com a cooperação da Polícia Metropolitana de Londres para chegar até a obra.

De autoria do alemão Johann Baptist von Spix, o livro “Simiarum et vespertilionum Brasiliensium species novae” é uma coletânea sobre a fauna e a flora brasileiras, especialmente macacos.

Ele foi um dos livros históricos furtados em 2008 do museu paraense. Segundo a PF, a investigação levou à denúncia, em 2011, de três servidores do museu por peculato culposo.

Antes deste, a PF já havia recuperado outros dois livros. Um deles foi encontrado na Argentina, em dezembro de 2023. O outro foi localizado em Londres, em março deste ano.

No último dia 23, Dia do Livro, o museu Emílio Goeldi informou que havia resgatado outro livro, também sumido no furto de 2008: a obra "Delectus Florae et Faunae Brasiliensis", de Johann Christian Mikan.

A PF informou que o estado do livro é “bom”, mas que ele ainda será periciado quando chegar ao Brasil. E que investiga o envolvimento de intermediadores e receptadores de obras de arte no furto do livro do museu e no envio dele a Londres.

G1

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Policiais federais e diplomatas brasileiros com livro histórico recuperado em Londres — Foto: PF/Divulgação Policiais federais e diplomatas brasileiros com livro histórico recuperado em Londres — Foto: PF/Divulgação
Página de livro histórico do museu Emílio Goeldi (PA) recuperado em Londres — Foto: PF/Divulgação