Brasil | Amazônia
Segunda-feira, 21 de Abril de 2025
Microrganismos da Amazônia podem controlar murcha bacteriana do tomate e proteger outras culturas
Destaque para o isolado Priestia aryabhattai RN 11, que reduziu em até 90% a ocorrência da murcha em tomateiros, além de estimular o crescimento das plantas.

Um estudo liderado por pesquisadores brasileiros revelou que microrganismos isolados dos rios Solimões e Negro podem ser a chave para controlar a murcha bacteriana do tomate, uma das doenças mais graves que afetam a cultura na região amazônica.
Clique aqui para participar do nosso grupo de WhatsApp
A pesquisa identificou três bactérias com alto potencial de biocontrole contra a Ralstonia solanacearum, agente causador da doença. Destaque para o isolado Priestia aryabhattai RN 11, que reduziu em até 90% a ocorrência da murcha em tomateiros, além de estimular o crescimento das plantas.
Além dela, os isolados Streptomyces RN 24 e Kitasatospora SOL 195 apresentaram mais de 90% de eficácia na supressão do patógeno no solo e alta taxa de sobrevivência das plantas.
O estudo reforça o valor da biodiversidade microbiana da Amazônia como fonte de soluções sustentáveis e eficazes para a agricultura.
A pesquisa envolveu a Embrapa Amazônia Ocidental, a UFAM, a UEA e o INPA, e abre caminho para novos inoculantes biológicos no combate a doenças que atingem também outras culturas, como pimentão, batata, berinjela, feijão, soja e banana.
Fonte/Imagens: Embrapa
Correio do Cerrado – Notícias que conectam você ao Nordeste Goiano e Oeste Baiano.
Siga nosso Instagram Correio do Cerrado