Na tarde desta sexta-feira, 25 de Abril, a Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de Campos Belos, cumpriu um mandado de prisão preventiva contra um homem investigado por lesão corporal, ameaça e perseguição, todos os crimes praticados contra uma mulher.

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O caso teve início em novembro de 2024, quando a Polícia Militar atendeu a uma ocorrência em que uma mulher relatou ter sido brutalmente agredida e ameaçada com uma faca por um homem desconhecido que invadiu sua residência encapuzado. Na ocasião, apesar das buscas, o autor não foi localizado.

Com o avanço das investigações conduzidas pela Polícia Civil, foram colhidos depoimentos da vítima e de vizinhos, o que possibilitou a identificação do homem. Constatou-se que ele já possuía antecedentes por crimes semelhantes.

De acordo com o relato da vítima, no dia da invasão, ela estava em seu quarto quando ouviu o barulho da porta de blindex sendo quebrada. Logo em seguida, foi surpreendida por um homem de cerca de 1,70m de altura, com uma blusa amarrada na cabeça e portando uma faca tipo peixeira.

O agressor puxou a mulher pelos cabelos e a forçou a colocar um colchão em frente à câmera de segurança para impedir a gravação da ação criminosa. Após isso, iniciou uma série de agressões com socos e chutes por todo o corpo da vítima. Em um ato de extrema violência e intimidação, o homem ainda colocou a faca em seu pescoço e a obrigou a ligar para o namorado, ordenando que dissesse que seria morta.

Durante a ligação, o namorado, sem saber que o agressor ainda estava presente, pediu que a vítima fugisse. O criminoso então desligou o telefone e continuou a agressão por mais alguns minutos, encerrando o ataque com a ameaça: "Dessa vez foi assim, da próxima vai ser bem pior", e fugiu pela janela da casa.

Durante as investigações, surgiram relatos de que outras mulheres também teriam sido alvo de perseguições e ameaças pelo mesmo autor, mas não registraram boletim de ocorrência.

A prisão preventiva representa uma resposta à gravidade dos fatos e um passo importante para a proteção da vítima e de outras possíveis vítimas. A Polícia Civil segue apurando o caso.

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